Eletrocardiógrafo: quase tudo o que você precisa saber

O que é um Eletrocardiógrafo

Índice

O eletrocardiógrafo é um dispositivo utilizado para um exame de eletrocardiograma (ECG), no qual as oscilações elétricas causadas pela atividade miocárdica são estudadas para detectar arritmias, aumento das câmaras cardíacas, doença arterial coronariana, infarto do miocárdio e outros diagnósticos relacionados ao coração.

Esses dispositivos como dito, realizam um eletrocardiograma (ECG), um exame de avaliação da atividade elétrica do coração através de eletrodos conectados ao paciente em pontos específicos.

O aparelho de eletrocardiograma (eletrocardiógrafo) é essencial, seja em um consultório médico ou em uma emergência. É usado quando é necessária a coleta detalhada da atividade cardíaca de um paciente específico, com os resultados exibidos graficamente durante o exame.

Quer saber um pouco a respeito do eletrocardiógrafo? Continue conosco neste post!

O que é um eletrocardiógrafo e o que ele faz?

Um eletrocardiógrafo é um dispositivo projetado para realizar um eletrocardiograma (ECG), lendo os sinais elétricos do coração. Os impulsos elétricos produzidos fazem com que o músculo cardíaco se contraia e bombeie o sangue pelo corpo.

Assim, o aparelho ajuda a verificar a atividade elétrica do coração, auxiliando na detecção de qualquer anormalidade na frequência e no trajeto dos impulsos elétricos.

Os componentes de um eletrocardiógrafo são eletrodos, unidade e os cabos de ECG que interligam essas estruturas. Existem dispositivos de tecnologia analógicos que podem gravar sinais elétricos em papel.

A maioria dos dispositivos modernos alimentam os dados diretamente em um computador por transferência, onde um software especializado lê as informações e as converte em um gráfico de tensão versus tempo. Atualmente, existe a opção de armazenar dados na nuvem, o que aumenta a segurança do processo.

Finalidade e Indicações para ECG – Eletrocardiograma

O eletrocardiograma é um exame fácil, rápido, indolor e não invasivo. Dentre outras, estas são algumas razões pelas quais este é o teste de diagnóstico cardíaco mais comum.

Por meio desse procedimento, os especialistas podem identificar alterações na frequência cardíaca (arritmia), alterações no trajeto dos impulsos elétricos e redução do fluxo sanguíneo na área do coração (isquemia).

O ECG também é útil para avaliar os efeitos após o infarto do miocárdio, um evento agudo que causa dano ou morte de parte do músculo cardíaco.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda um eletrocardiograma:

  • dor no peito;
  • doença da artéria coronária que irriga o coração;
  • avaliação após infarto do miocárdio;
  • suspeita ou avaliações de arritmias;
  • cardiopatias congênitas, presente desde o nascimento;
  • insuficiência cardíaca, que é um enfraquecimento do coração;
  • miocardiopatia – ocorre quando o coração se expande;
  • desmaio – perda repentina de consciência.

Princípios de operação

Os eletrocardiógrafos registram pequenas tensões de cerca de um milivolt (MV) que aparecem na pele como resultado da atividade cardíaca.

As diferenças de tensão entre os eletrodos são medidas, sendo que as diferenças correspondem diretamente à atividade elétrica do coração.

Cada uma das 12 derivações apresentam uma perspectiva diferente da atividade elétrica do coração. Produzindo formas de onda de ECG nas quais a onda P, complexo QRS e ondas T variam em amplitude e polaridade.

Passos na operação

Depois dos eletrodos conectados ao paciente através do cabo de ECG, o usuário irá definir as derivações em que quer “trabalhar” e se terão aquisição automática ou manual. Poderá definir também a sensibilidade do sinal, faixa de frequência e velocidade do gráfico.

Em alguns modelos de eletrocardiógrafo o usuário deverá escolher as derivações, as sequências e a duração da gravação do ECG.

Para um equipamento de 1 canal geralmente se usa a derivação II e é gravado durante 12 segundos completos

Como escolher um eletrocardiógrafo

O ECG, teste registrado por um eletrocardiógrafo e é muito simples e rápido. No entanto, como você viu nos tópicos anteriores, é tão útil que muitas vezes é recomendado para pessoas com doenças cardiovasculares.

Com isso em mente, é fundamental entender como escolher o melhor eletrocardiógrafo com base na condição do paciente, na qualidade técnica do hospital ou clínica e no grau de confiabilidade e precisão entregues ao médico.

Confira algumas dicas para usar seu aparelho corretamente!

1 – Pesquisa sobre fabricantes

Claro, você quer saber mais sobre de onde vem o produto. Afinal, esses aparelhos fazem parte das imagens que os hospitais transmitem aos pacientes.

Imagine usar um eletrocardiógrafo de uma empresa que já passou por problemas divulgados por meios de comunicação? Os usuários podem associar nomes de hospitais a eventos.

Por isso, antes de comprar um equipamento, faça uma boa pesquisa de mercado e conheça mais sobre os melhores fabricantes da área. Aproveite também para comparar funcionalidades, observar a periodicidade das manutenções preventivas, o preço e as possibilidades oferecidas pelo equipamento.

2 – Durabilidade e Resistência

Durabilidade e tolerância são um dos principais critérios para a tecnologia de saúde. Portanto, é muito importante verificar os requisitos mínimos de qualidade e confiabilidade dos equipamentos, que devem se adaptar a qualquer situação e ambiente de saúde.

Embora comumente utilizado em procedimentos de rotina e eletivos em ambientes clínicos, o eletrocardiógrafo também pode ser utilizado em situações de urgência e emergência, por exemplo, para avaliação cardíaca de vítimas.

3 – Portabilidade

O peso e a ergonomia do eletrocardiógrafo é imprescindível para sua portabilidade. Sendo um equipamento com peso reduzido , por exemplo, ele dará mais autonomia para técnicos ou médicos responsáveis por exames em hospitais, clínicas e atendimento domiciliar.

Além da importância de ser compacto e leve, é muito importante que o eletrocardiógrafo funcione sem energia elétrica e possa durar horas sem a necessidade de recarga.

Além disso, é importante que o dispositivo tenha uma entrada USB para conectá-lo a outros dispositivos digitais para uma conexão perfeita para armazenamento e compartilhamento de dados.

4 – Interface amigável

Como destacamos aqui, nem sempre os eletrocardiógrafos são usados em situações tranquilas em que um técnico ou médico podem lidar com tranquilidade.

E, mesmo nestes casos de tranquilidade, o equipamento precisa ser intuitivo, levando em conta a necessidade dos operadores em fazer a sua leitura de forma ágil,. Sistemas intuitivos que possam ser operados por meio de telas sensíveis ao toque e botões também facilitam a operação.

5 – Treinamento de uso de suporte

Não adianta ter um aparelho tecnicamente eficiente se a equipe não souber usá-lo. Assim, mesmo que a interface seja de fácil operação, o treinamento em uso mantém os profissionais seguros para realização das avaliações e registro de ECG.

6 – Fique atento à garantia

Às vezes, um dispositivo apresenta um problema quando sai da fábrica e precisa ser substituído. Isso é relativamente comum. Se você não tiver documentação e nenhuma garantia, não poderá substituir o dispositivo e ficará travado.

Portanto, antes de adquirir um produto hospitalar, verifique informações como garantia, prazo de validade, frequência de manutenção, modo de operação do equipamento, etc.

7 – Priorize a inovação

Um eletrocardiógrafo analógico é um bom recurso, mas como mencionamos, existem possibilidades melhores no mercado. Por exemplo, é mais difícil processar, transportar e enviar os resultados ao médico, os prontuários precisam ser impressos e o material deve ser entregue pessoalmente pelo paciente.

Os equipamentos de alta tecnologia são mais modernos e eficientes. Um eletrocardiógrafo digital pode ser integrado a um computador, onde o software processa as informações e fornece imagens gráficas. Os resultados podem ser armazenados na nuvem, encaminhados aos especialistas por e-mail e colocados diretamente no prontuário eletrônico do paciente.

Dessa forma, a tecnologia na área da saúde traz enormes benefícios à medida que o processo se torna mais flexível e não há risco de perda de exames no processo.

E então, o que achou das informações que trouxemos? Se gostou compartilhe com seus amigos para que o conteúdo atinja o maior número de pessoas.

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