Dor no peito: Saiba mais a respeito

Dor no peito, saiba a respeito

Índice

Não é exatamente uma boa notícia, mas você sabia que problemas cardíacos raramente causam dor no peito? É por isso que esse sintoma precisa ser cuidadosamente avaliado.

O que acontece é que as doenças do sistema cardiovascular tendem a apresentar outros sinais mais comuns.

Com mais de 300.000 ataques cardíacos no Brasil a cada ano, é importante saber com o que você realmente precisa se preocupar.

Para ajudá-lo a entender melhor o que significa dor no peito, reunimos as seguintes informações.

Veja quais são os sinais de problemas cardíacos
Entenda a relação entre dor no peito e problemas cardíacos
Compreenda as causas de dor no peito
Infarto
Outras doenças do coração
Problemas nos pulmões
Dor muscular
Excesso de gases
Refluxo gastroesofágico
Vesícula
Úlcera do estômago
Ansiedade e estresse
Saiba como evitar a dor no peito

Veja quais são os sinais de problemas cardíacos

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a principal causa de morte no mundo são as doenças cardiovasculares.

Em 2016, havia 17 milhões de pacientes com doença arterial coronariana em todo o mundo. Embora a dor torácica possa até fazer parte desses diagnósticos, existem outros dois sinais mais relevantes.

Os sintomas mais comuns são cansaço e inchaço das pernas após a atividade física.
O inchaço é o resultado da circulação sanguínea difícil no sistema cardiovascular. Isso pode fazer com que as pernas sejam afetadas. O que acontece é que não há fluxo sanguíneo suficiente nos músculos e tecidos, que se fatigam mais rapidamente sob esforço.
A fadiga é outro sinal de um coração sobrecarregado, e a pressão alta é aquela que restringe o órgão porque desgasta as artérias. A dor no peito é uma pista secundária nesta equação.

Entenda a relação entre dor no peito e problemas cardíacos

Se a dor no peito ocorre com frequência após o esforço físico, é motivo de preocupação. Especialmente se a dor for acompanhada de falta de ar, alterações na pressão arterial, queimação e formigamento no braço esquerdo.

Isoladamente, fora de contexto e pontualmente, nem sempre indica um diagnóstico. Um individuo sem problemas cardiovasculares, fora do grupo de risco, pode sentir dor no peito mais de uma vez.

A ocorrência da dor é apenas um sinal de que algo está errado e pode indicar um distúrbio subjacente grave ou uma simples resposta do corpo ao excesso de trabalho muscular.

Claro, isso não significa que problemas cardíacos mais sérios não causem dor. Um exemplo é o infarto do miocárdio, uma condição na qual o fluxo sanguíneo para o coração é irregular por uma artéria bloqueada.

Neste caso, a dor no peito tende a ser intensa. No entanto, novamente, a tendência é que não seja um único sinal. O corpo mostrará outros sinais importantes de desgaste que requerem tratamento imediato.

Compreenda as causas de dor no peito

Já sabemos que a dor no peito nem sempre indica um problema cardíaco. No entanto, o objetivo deste artigo é esclarecer as principais dores no peito e como lidar com cada uma.

Muita das vezes, a primeira preocupação é quando a dor no peito é persistente e não está relacionada a uma causa óbvia, como uma doença infecciosa que afeta os pulmões.

Veja os motivos mais comuns e como entendê-los!

Infarto

Ataques cardíacos são mais comuns em indivíduos com mais de 40 anos, fumantes e pessoas com descontrole da pressão arterial. Nesse caso, a dor no peito, também conhecida como angina, está localizada no lado esquerdo do peito.

A dor geralmente irradia para a mandíbula e os braços e é acompanhada por uma sensação de formigamento. Os níveis de dor variam de moderado, quase inexistente (com o que é conhecido como ataque cardíaco silencioso) e dor excruciante.

No caso de um ataque cardíaco com tratamento iniciado imediatamente, tanto os grupos de risco quanto as pessoas que nunca tiveram o problema antes precisam procurar atendimento médico de emergência para um diagnóstico.

Dependendo do grau de bloqueio nos vasos sanguíneos e do distúrbio da circulação sanguínea no coração, os medicamentos anticoagulantes podem ser usados para o tratamento. Outra opção é a angioplastia. Na qual um cateter com ponta arredondada é usado para desobstruir os vasos sanguíneos. Para isso, deve ser utilizado um dispositivo autorizado pela ANVISA.

Quando a angiografia por si só não é suficiente, outra opção é a cirurgia de revascularização do miocárdio para substituir os vasos sanguíneos danificados.

Para garantir que sua dor no peito não volte, acima de tudo é necessário também mudanças no estilo de vida. Desta forma, novos hábitos serão indispensáveis para evitar uma reincidência do problema.

Outras Doenças do Coração

Embora a dor nem sempre esteja presente em pessoas com doença cardíaca, ela pode ser resultado de esforço físico. Talvez você esteja pensando no dia em que correu tão rápido que seu coração pulou pela boca. Essa sensação não indica um problema cardíaco, apenas fadiga extrema.

No entanto, se você sentir dor no peito com outros sintomas após a atividade, deve procurar ajuda médica. Fadiga excessiva, palpitações cardíacas, inchaço corporal, alterações na frequência cardíaca e falta de ar são sinais de que o corpo está sob estresse.

Nesse caso, certamente pode-se dizer que o paciente teve sorte, pois a dor foi seu sinal de alerta para procurar imediatamente o cardiologista. Um especialista solicitará uma série de testes para entender a causa da dor.

Problemas nos pulmões

A dor por problemas pulmonares é muito típica e está relacionada ao esforço para respirar e tossir. Isso pode acontecer, por exemplo, em pessoas com asma, bronquite ou uma doença infecciosa como a tuberculose.

Nesse caso, também é interessante observar os sinais de presença de fluidos. Além da tosse, os problemas pulmonares apresentam outros sintomas, como chiado no peito. A dor está intimamente relacionada com a dificuldade em respirar.

Assim, é importante consultar um médico para garantir que as condições respiratórias e cardiorrespiratórias requerem monitoramento especial. Esta não é uma necessidade urgente, mas deve-se buscar ajuda por um curto período de tempo para que a oxigenação não seja comprometida.

Dor Muscular

A dor muscular tem suas próprias características. Quando a dor persiste por mais tempo, geralmente está associada ao movimento. Elas se devem à concentração do esforço físico nos músculos do peito, que as pessoas geralmente não percebem.

Mesmo levantar objetos pesados pode causar desconforto ou dor no peito.

Nesse tipo de lesão, a dor tende a aumentar quando o indivíduo gira o tronco para olhar para trás. Se for moderado a insuportável, pode ter ocorrido uma tensão muscular e requer aconselhamento especializado.

Em geral, o alongamento e a aplicação de compressas de água morna podem reduzir a dor. Relaxantes musculares também podem ser necessários.

Excesso de Gases

Você sabia que o excesso de gases é capaz de causar dor no peito? O sistema gastrointestinal causa mais desconfortos do que se imagina. Quando a motivação da dor está no acúmulo de gases, a sensação se manifesta em forma de pontadas, de maneira intermitente, principalmente quando o indivíduo se dobra comprimindo os órgãos do abdômen.

Não é uma dor característica da região torácica, mas que irradia devido à proximidade, podendo levar o indivíduo à suspeita de ter um ataque cardíaco.

Portanto, o paciente também deve procurar um médico para averiguar as condições do trato gastrointestinal.

Refluxo Gastroesofágico

Da mesma forma, o refluxo gastroesofágico é capaz de causar um desconforto que confunde o paciente. Como já diz o nome, é um processo inflamatório que atinge o esôfago, canal que leva os alimentos ao estômago. No refluxo, o ácido do estômago é lançado indevidamente no esôfago, provocando irritação em suas paredes, o que acarreta dor.

Essa dor, normalmente, acontece no centro do tórax, irradiando para o lado direito. Ocorre preferencialmente após as refeições e é acompanhada de sensação de náusea e vômitos.

O padrão de tratamento costuma incluir uma exploração do abdômen, assim como uma endoscopia. Não se trata, no entanto, de uma situação emergencial.

Vesícula

A vesícula biliar é um órgão localizado no lado superior direito do abdômen, e é por isso que a dor parece estar no peito. Geralmente ocorre entre 30 minutos e 1 hora após uma refeição, quando os órgãos são estimulados a liberar a bile.

A dor irradia da direita para a esquerda, acompanhado de náuseas. Geralmente desaparece sozinha e só reaparece na próxima refeição. No entanto, deve-se procurar ajuda médica e investigar alterações ou acúmulo de cálculos na vesícula biliar. Quando o problema é curado, a dor no peito desaparece.

Úlcera do estômago

O que parece ser dor no peito é na verdade dor nos 4 dedos acima do umbigo. Isso acontece quando a dor no peito é confundida com desconforto estomacal causado por uma úlcera estomacal.

Aparecendo na parte superior do abdômen, o desconforto se espalha para a parede do estômago. Por ser uma área próxima ao coração, é fácil confundi-la com problemas cardiovasculares. Portanto, você precisa estar ciente de outros sintomas semelhantes relacionados ao esôfago e à vesícula biliar.

Ansiedade e estresse

Situações extremas não se limitam ao corpo, mas também às emoções. A dor no peito pode ser causada por pressão excessiva ou exposição a situações extremas.

Em casos extremos, também pode levar a batimentos cardíacos acelerados e músculos do peito contraídos. Nesse caso, um simples teste de ECG pode auxiliar neste diagnóstico.

Ao causar dor no peito, a situação de ansiedade é muito semelhante a um ataque cardíaco, que pode levar a efeitos em cascata. Nesses casos, são comuns falta de ar, palpitações cardíacas e sudorese excessiva, além de dores no peito.

Nesse caso, além de procurar um médico, é necessário iniciar um exame de rotina. Hábitos de saúde mental são essenciais para evitar a reincidência.

Saiba como evitar a dor no peito

Principalmente relacionada à dor no peito causada por problemas cardiovasculares, a prevenção está na mudança de hábitos. Confira um exemplo de como fazer:
• Pare de fumar: o cigarro pode causar dor no peito devido ao coração sobrecarregado;
• Perder peso: a obesidade é o risco número um para doenças cardíacas;
• Faça uma alimentação saudável: uma alimentação balanceada, pobre em calorias e colesterol pode prevenir o entupimento das veias, diabetes, etc.;
• Pratique atividade física: o exercício ajuda a sua saúde geral. Se você estiver em um grupo de alto risco, lembre-se de solicitar autorização médica para controlar a oxigenação, o estresse e a frequência cardíaca;
• Alívio do estresse: a ansiedade e a tensão precisam ser controladas para evitar crises e reduzir a carga mental;
• Evite o álcool: Embora um copo de álcool possa até ser benéfico, o consumo descontrolado pode ser prejudicial.

Embora pareçam ser alterações muito extensas, a verdade é que os cuidados de saúde podem reduzir muito a ocorrência de angina e levar à angioplastia. De fato, uma rotina adequada pode prevenir diversas doenças que causam desconforto.

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